quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sopra outra vez, amor?

Pela noite de ontem
Sopraram os ventos da mudança.
E por mais que o amor morra
Jamais há de morrer a esperança.

Pelo dia de hoje
Eles trazem a chuva e o frio.
Levando embora o apaixonado calor
Que outrora estava por um fio.

Quissá um dia, amanhã, talvez,
Poder segurar tuas mãos, outra vez
Beijar teus olhos, acalentar teus temores
Que hoje me guardam tantos horrores.

E num suspiro lento e semimorto
Fico a esperar a brisa certa.
Daquela brisa ímpar
Que me traz a paz, linda e concreta.

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