terça-feira, 14 de abril de 2009

Da negridão e da branquitude

Uma negra com um branco.
Uma branca com um negro.
Um homem com um homem.
Uma mulher com uma mulher.

Paixão não escolhe as pessoas. Elas são escolhidas pela paixão sem poder contestar sobre o que lhes atingiu.

Um velho com uma nova.
Um novo com uma velha.
Uma bissexual com um cão.
Um cão com uma galinha.

Existe todo tipo de paixão: da rápida, da demorada, da instântanea, da feroz, da sofrida, da eterna, da pronta, da boba, da inexistente, dentre outras. Mas a mais importante de todas é apenas uma única; a que todas as almas do universo devem sentir; aquela que nos faz sentir tudo e mais um pouco; a paixão verdadeira.

Todos os sentimentos humanos são muito fortes. E todos aqueles que os sentem ao extremo sabem, que não importa o momento, nem o local, mas o que é sentido. Nós não sabemos de nada até que tenhamos sentido, vivido aquilo. Desde da negridão até a branquitude da alma.

Uma negra com um branco.
Uma branca com um negro.
Um homem com um homem.
Uma mulher com uma mulher.

Uma alma para a outra.

terça-feira, 7 de abril de 2009

O que diabos eu sei?

Mulheres são criaturas maravilhosas, mas o que tem de maravilhosas tem de complicadas!

Não quero entender todas as mulheres do mundo. Não quero nem entender os problemas de minha mãe como mulher, mas assim o tento fazer porque sou aquele que a ouve. Eu só quero entender os problemas de mulher da MINHA mulher, e só.

O homem é um bicho imbecil. Se dá o quanto pode. E a mulher tanto quanto, também o é. Mas a culpa não é deles. A culpa é dessa sensação gostosa que impele um ao outro. Essa vontade de segurar pra não largar nunca mais. Essa eterna sensação de ganho, de vitória da batalha mais árdua e sanguinária do mundo. E realmente é vitória, mas a batalha nunca termina. É como se houvesse uma constante batalha para manter esse amor aceso. Não existe amor, existem provas de amor. E são nessas batalhas constantes que elas são provadas.

Ao menos é o que eu acho. Posso achar errado, afinal sou só um homenzinho. O que diabos eu sei da vida?

Só sei que a amo. E nada mais vale no mundo.

sábado, 4 de abril de 2009

Pré-conceito

Esse tabu é uma questão de momento em que vive a sociedade. Surge quando apropriado, só para gerar intrigas e afastar as pessoas umas das outras. Mas ainda assim, sempre foi uma temática atualíssima para todo e qualquer diálogo de fofoca de elevador.

Uma coisa que me intriga é: como as pessoas podem sentir preconceito da própria raça?! Entendo se for algo como um sentimento, uma sensaçao ruim ou no caso do "santo não bater" com a outra pessoa, mas preconceito contra a própria "raça" é algo no mínimo estranho.

Pra começo de conversa, somos ou não somos todos da mesma raça? Não importa a definição antropológica de raça, que diz que elas derivam de nossos traços fenotípicos! Somos todos da mesma raça e espécie! Somos diferentes do nosso próprio jeito, seja pela nacionalidade, seja pelo sotaque, seja pela cara, cabelo ou pele. Todos temos dois braços, olhos, um nariz e uma boca (salvo raras exceções). O tratamento científico da palavra levou a cobiça do homem moderno a um tipo de frenesi de controle sobre outro. Cobiça essa, já natural, só que graças a isso, foi cientificamente "justificada" para provar que existem raças superiores.

Os arianos e o nazismo de Hitler vinham de uma louca e utópica teoria ocultista de uma seleta escala social que dizia que o novo reich seria líder mundial e senhor de uma nova raça de super-humanos escolhidos por seleção natural. Algo semelhante aos espartanos da grécia e uma sociedade semelhante a anterior "Mão Negra" se não ela própria evoluida.

Senhoras e senhores, pelo amor de alguma entidade divina, acabem com o racismo! Preconceito é, de fato, algo inevitável, contudo que venha a ser de qualquer e outra natureza social que não contra nossa própria pele! Justo aqui, num país tão colorido, mas tão colorido, que chega a levantar a bandeira gay em prol dos direitos do amor ao mesmo sexo. Um país de povo tão belo e simples. De um povo que adora viver numa boa, trabalhando por uma vida justa e recebendo como salário um murro no olho esquerdo seguido de um xingamento salivado. E que assim segue vivendo nessa terra de meu Deus com pré, pró, pós, e qualquer outro tipo de conceito.

Pra que essa xenofobia toda, senhoras e senhores franceses? Pra que essa epilética guerra milenar, meus caros e nobres médio-orientais? Vivamos em paz! Sem mais nenhum tipo de repulsa social. Quanto mais nos ajudarmos, mais caminharemos ao progresso.

Paz e amor a todos.

Meu amor por você

Eis que aqui há um diamante verde
De essência e alma negra
De coração forte e firme certeza.

Toda pedra bruta, por sua natureza
Precisa ser lapidada como esta foi.
E que na sua presença e pura beleza
Todos os olhos perplexos se fixam na leveza

Dessa beldade única que reflete
A pura luz pungente
Que toda sua alma remete

A essa magnífica existência
Que me prende em transe perpétuo.
E por toda eternidade haverá permanência
De um coração avivado e aberto

Para o bem ou para o mal
Para cima ou para baixo
Seja angélico ou infernal

Sempre será o amor.