sábado, 4 de abril de 2009

Pré-conceito

Esse tabu é uma questão de momento em que vive a sociedade. Surge quando apropriado, só para gerar intrigas e afastar as pessoas umas das outras. Mas ainda assim, sempre foi uma temática atualíssima para todo e qualquer diálogo de fofoca de elevador.

Uma coisa que me intriga é: como as pessoas podem sentir preconceito da própria raça?! Entendo se for algo como um sentimento, uma sensaçao ruim ou no caso do "santo não bater" com a outra pessoa, mas preconceito contra a própria "raça" é algo no mínimo estranho.

Pra começo de conversa, somos ou não somos todos da mesma raça? Não importa a definição antropológica de raça, que diz que elas derivam de nossos traços fenotípicos! Somos todos da mesma raça e espécie! Somos diferentes do nosso próprio jeito, seja pela nacionalidade, seja pelo sotaque, seja pela cara, cabelo ou pele. Todos temos dois braços, olhos, um nariz e uma boca (salvo raras exceções). O tratamento científico da palavra levou a cobiça do homem moderno a um tipo de frenesi de controle sobre outro. Cobiça essa, já natural, só que graças a isso, foi cientificamente "justificada" para provar que existem raças superiores.

Os arianos e o nazismo de Hitler vinham de uma louca e utópica teoria ocultista de uma seleta escala social que dizia que o novo reich seria líder mundial e senhor de uma nova raça de super-humanos escolhidos por seleção natural. Algo semelhante aos espartanos da grécia e uma sociedade semelhante a anterior "Mão Negra" se não ela própria evoluida.

Senhoras e senhores, pelo amor de alguma entidade divina, acabem com o racismo! Preconceito é, de fato, algo inevitável, contudo que venha a ser de qualquer e outra natureza social que não contra nossa própria pele! Justo aqui, num país tão colorido, mas tão colorido, que chega a levantar a bandeira gay em prol dos direitos do amor ao mesmo sexo. Um país de povo tão belo e simples. De um povo que adora viver numa boa, trabalhando por uma vida justa e recebendo como salário um murro no olho esquerdo seguido de um xingamento salivado. E que assim segue vivendo nessa terra de meu Deus com pré, pró, pós, e qualquer outro tipo de conceito.

Pra que essa xenofobia toda, senhoras e senhores franceses? Pra que essa epilética guerra milenar, meus caros e nobres médio-orientais? Vivamos em paz! Sem mais nenhum tipo de repulsa social. Quanto mais nos ajudarmos, mais caminharemos ao progresso.

Paz e amor a todos.

Um comentário:

Carolina disse...

O que aconteceu, amor? Presenciou alguma cena de racismo ou ainda é pelo filme e por Greg de Matos?
Deixa essas pessoas no lugar delas: à margem da felicidade de ser coloridos(as).