terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Do meu coração



Sinto saudades como nunca senti na vida.
Estaria eu louco? Estaria eu perdido?
Não sei. Não me importa.
Estou com quem amo!
Nada mais é importante.
Que apareça o papa
Pra dizer quem devo ser.
Que brote algum inciso
Pra dizer aonde piso.
Que surja o presidente
Pra dizer pra ir em frente.
Que venha um inquilino
Pra apontar algum destino.
Eu sei aonde vou. Obrigado.
Agora, mais do que nunca,
Sigo meu caminho.
De cabeça erguida e
Peito aberto,
Disposto a apanhar
De quem quiser atirar.
A primeira, a segunda
A enésima pedra.
Que atirem! Que venham os cães!
Nem Cérbero é pareo para o tamanho do que sinto.
Não me interessa.
Não tenho pressa.
Tenho meu amor.
Que é tudo que mais me vale nesse mundo.

Um comentário:

Carolina disse...

Saudade machuca mesmo...