quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Estranha entranha

"Chora criança.

Chora pelos olhos que não tens.

Chora de soluçar criança, com esse teu jeito de neném

Que se encolhe no canto

Pensando no pranto

Desse amor que vai e vem.

Chora agora criança, pra não chorar depois.

O amanhã não espera por nós dois.

Só o ontem sabe bem o que vivemos,

E de como é belo tudo que temos.

Deixe que o vento sopre a vela do navio

Que vaga num mar tão doce

Por vezes calmo, outras bravio.

Mas que sempre pulsa forte.

Como se nosso coração fosse.

Pulsa forte, desgraçada entranha!

Arrebenta esse peito que já não é teu.

Mas não te esqueças jamais, minha criança,

Que um dia ele foi, sim, seu.

Amo-a como se não houvesse amanhã, meu amor!

Esqueço desse mundo de gente vil e perversa

Que faz essa Terra rodar.

Sigo junto dela e entrego a ela minha vida!

Porque as pessoas desse mundo são poucas

E é isso que as tornam tão especiais.

Sinto dores nunca d'antes sentidas.

Dores vindas dessa estranha entranha

Que bate sem sentir sempre, mas que de repente

Explode em fúria notavelmente presente.

Batendo sem pedir licença

Pra mim ou pra ela.

Espasmando rapidamente.

Seja de alegria, seja de tristeza...

Sempre estará lá para sempre te mostrar

O que é o amar e ser amado."

Sim, estou com sono e estou cansado. Não me culpem por estar escrevendo desse jeito horrível. Estou indo dormir, pensando no amanhã que me aguarda. Sinto que não será um amanhã qualquer. Será estranho...tum tum....tum tum...tum tum tum...tum tum...................tum tum.....tum tum....não sei o que esperar do amanhã...tum tum...apenas espero.....tum tum...tum tum...

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