sexta-feira, 12 de junho de 2009

Do fulgor do peito da amada

Como podemos adivinhar o amor?
Eis uma empretiada das difíceis.
Tente deduzir com algum rigor
E verá as consequências terríveis.

A mulher é um ser muito maleável.
Por todos e quaisquer ângulos
Jamais espere compreesão amável,
Porque isso é algo de extremo luxo.

Depare-se com a paixão aguda de uma menina
E sinta a felicidade correr por suas veias.
E dessa mesma, quando surgir fúria feminina
Esteja arrazoado pelos fatos que semeias.

Da água ao vinho, do vinho ao petróleo.
Assim é o fervor dos apaixonados.
Do solúvel ao combústível irrisório
Em que densamente estão mergulhados

Nesse neblina de um negrume periférico,
Que de nada se exnerga a não ser o alvo
Aonde se deseja atirar a pedra no coração
Que histérico, hilário, tolo,singelo e calvo

Se acaba de tristezas,
De certezas,
De espertezas
E de asperezas.

Um comentário:

Caio Siqueira disse...

Bom que pelo menos não sou o único jovem que pensa assim ehehe. Pena que o texto não é genérico :(