segunda-feira, 8 de junho de 2009

Minha Preta


Sonhava com uma mulher maravilhosa...
Dessas que nos acompanham em aventuras mil.
E a obra de uma senhora meiga e desveturosa,
Esta, que hoje minha sogra, a pariu.

Como amo esta mulher!
Me veio apresentada toda pretinha e risonha.
Que espanto de mulher!
Sambando na escada toda rapidinha e pequenonha.

Graciosa, rebolativa,
Demonstra toda a sua beleza natural
E que altruísta e pensativa
Mostra toda a sua natureza racial.

Essa obra prima de minha sogra
Levou nove meses para ao mundo vir.
E aquele que num lugar acima logra
Jamais fará outra igual assim surgir.

Esta não cabe em reles palavras poucas
Porque delas não tiramos mais a essência.
Contudo, captamos no estalo da exigência
Essa vitalidade vinda com vozes roucas.

Soltei as minhas para assim aqui escrever
Sobre esse ser inefável que é a minha preta.
Aconselho que faças o mesmo se isto ler
Pois a vida não sai assim de uma caneta.

Um comentário:

Carolina disse...

Caneta? Pensei que fosse teclado...


=P