sábado, 3 de janeiro de 2009

Como se não houvesse amanhã


Rendo-me!
Não há como escapar.
Sua rede é inquebrável.
É fatal o seu olhar.

Beijos de minha mênade de ébano
Doces, macios, completos.
Carícias cheias de paixão
Com os olhos assim repletos

De tanto amor.
De tanta vontade.
De tanto ardor.
De tanta saudade.

Sem ela não vivo mais.
Como se a vida se esvaisse
A cada momento sem essa criatura.

Vivendo esse amor eterno
Que nem que por terra caísse
Iria deixar sua força na clausura.

Saiba, minha mênade, que sou por inteiro seu
De corpo e de alma, contigo, me faço um só.
E que pulsando, agora, esse coração meu
Só depois de você um dia se fará pó.

Afinados como terça e tônica.
Vamos pra frente deixando outras notas pra lá.
Caminhando, passo a passo, sempre unidos
Seguimos juntos como a ondas seguem o mar.

Amo essa mênade, e a cada dia
Adoeço mais meu coração.
De doença boa, não ruim.

Porque quem vive com um coração
Desse jeito, doente de amor e paixão.
Sabe como a vida não tem valor maior
Que estar junto a quem te tem a mão.

A quem te dá a mão, o braço, o peito.
A qualquer hora e qualquer momento.
Por inteiro, serei sempre teu.
Como eu sou você e você sou eu.

Te amo como se não houvesse amanhã.

Um comentário:

Carolina disse...

Tinha que ser essa foto, amor?
Mesmo assim te perdôo, só porque você é lindo e tudo que escreve é lindo também!

Te amo e te como! ;)