domingo, 6 de abril de 2008

Em Delírio




Ouço o grito do silêncio
Ecoando nas paredes
Dentro da minha cabeça

Essa angústia escabrosa
Faz o meu cerebelo girar
Como um mangusto em desatino

Em busca de soluções inexistentes...

Problemas que encontram soluções.
Soluções que encontram problemas.
Mas e o desenrolar encontra o quê?!

Fica lá. Gira sozinho.
Como meu cerebelo
Que se perde num excruciante vazio
De silêncio e escuro.

Magusto cego.
Cerebelo desvairado.
Ambos correm em circulos
Tentando desvelar um passado

Que a muito já morreu
Enterrado com todos os problemas
E todas as soluções
De um lugar sem recordações

De mil e uma resoluções
Silenciosas, porém mortais.



2 comentários:

Unknown disse...

Cheguei ao seu blog por acaso, pesquisando blogs de poesias no google. Li algumas de suas obras e gostei do que li, é um belo espaço o seu. Um grito no silencio é um aviso, uma lástima, uma ironia, uma cantico que não é ouvido, notado, sequer, percebido. Gritar é preciso, quando se vive numa sociedade que inves de proibir que se grite condiciona que se fale muito, mas que se diga, comente besteiras ou coisas pequenas. Gritar porque a vida não é tão monótona e nem tão miserável, gritar para que sejamos ouvidos.
se voce puder faça uma visita ao meu blog de poesias chamado Experimentando Versos:

http://experimentandoversos.blogspot.com

um abraço,

Carolina disse...

O que é um Magusto?

oO

Eu vi no dicionário que é alguma coisa relacionada a castanhas... é isso mesmo?