segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Do são e do louco



"Acho que me precipitei
Quando me esqueci do futuro
E guardei meu presente
Num lugar que nem sei.



Posso até ter jogado por cima do muro
Ou largado numa névoa
Luminosa e obscurescente
Que esvaiu-se antes de mim.



Nem sei o que perdi!
Mas nunca me esqueço de esquecer
O que era pra ser lembrado.
Mas...o que era mesmo?



Ah, lembrei!
Não, não...acho que não sei
Em verdade provavelmente não verei.
Acho que foi ficando por ali
Perto de um lugar onde nunca chegarei.



Entre o são e o louco
Eis que o segundo
É o mais sábio.



Porque mesmo sendo louco,
Varrido ou pouco,
Das emoções é o mais hábil.



Porque ele sabe,
Contudo, não vê. Não viu
O que de dentro das pessoas
Do mais profundo da alma,
Saiu."

Sinto vontade de escrever de novo, e tudo devo a minha musa! Tudo funciona, só espero que Dioniso venha daqui a bom tempo a nos perturbar.

Um comentário:

Carolina disse...

Tchururu tchururu tchururu tchururu tchururu tchururu tchururu tchururu tchururu tchururu tchururu ♪

Essa musa tem sorte em te ter. Igual a você, não se encontra em qualquer parte da Zona Sul (nem da Norte, Oeste, Leste, Sudoeste, Noroeste...)!