Ela olha pra mim, com aqueles olhos
Tão claros, tão escuros
Tão belos e tão profundos.
São olhos de menina, de mulher,
Olhos, de quem sabe bem o que querer.
Mas que ao mesmo tempo
Não decidem, não sabem escolher.
Olhos, de quem sabe bem o que querer.
Mas que ao mesmo tempo
Não decidem, não sabem escolher.
E nessa molecagem vibra
Uma aura de energia pura e intensa
Das cores mais variadas
Das sensações mais extensas.
Uma aura de energia pura e intensa
Das cores mais variadas
Das sensações mais extensas.
Um ataque! Rápido, mas sutil...
Como se já espreitasse a espera
Do momento certo
E da vítima pueril.
Como se já espreitasse a espera
Do momento certo
E da vítima pueril.
Vítima que se deixa vitimar
Pela amada por horas a fio
Sem ao menos contestar
O porque do vigor tão bravio.
Pela amada por horas a fio
Sem ao menos contestar
O porque do vigor tão bravio.
De súbito uma reviravolta!
A vítima torna-se agressora
Numa avidez nunca sentida.
A vítima torna-se agressora
Numa avidez nunca sentida.
Bate, espanca, esbofeteia e grita.
Como um animal feroz
Destroçando a pequetita.
Como um animal feroz
Destroçando a pequetita.
Por muito esse ciclo permanece
E por muito irá permencer
Mas pra quem quiser saber o final da história
Que viva e que deixe viver
E por muito irá permencer
Mas pra quem quiser saber o final da história
Que viva e que deixe viver
O sentimento, aquela voz baixinha
Que sempre nos disse o que fazer
Na hora e no momento certo.
Que sempre nos disse o que fazer
Na hora e no momento certo.
Por vezes irritante, por vezes agradável.
Apenas ouça, faça, ou seja.
Duvido que um dia não irá ser grato.
Apenas ouça, faça, ou seja.
Duvido que um dia não irá ser grato.
Um comentário:
Vítima que se deixa vitimar
Pela amada por horas a fio
Sem ao menos contestar
O porque do vigor tão bravio.
Que coisa erótica! (6)
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