Me encanta,
Me fascina.
Me tortura e
Me abomina.
Me fascina.
Me tortura e
Me abomina.
Um súbito lampejo de furor báquico
No alto de uma torre não tão alta.
Palavras tão suaves e doces
Como apenas ela
Saberia usar.
Lá, sentava-se tranquilamente.
E como que assim, de repente
Me veio assaltar.
Logo começou o ritual!
Sem sacrifícios e sem demora.
Fora ali e fora agora!
Sedento e esfomiado!
Saciaram ambos a fome
De um momento que gritava
Quase esgoelado.
Acabado o transe
Foi resolvido voltar ao acordo.
Passados breves momentos,
Novamente ela atacou.
Mas não furiosamente.
Assim o fez e assim me calou.
Tomou-me nos braços e tornou-me menino.
Criança que chora
Despedaçando-se em perplexo desatino.
Criança que ama de alma e corpo.
Mênade que ama de corpo e alma.
O que ambos possuem em comum
É a vontade de viver e serem vividos.
É a simples e natural vontade humana
De sempre estarem juntos e nunca divididos.
3 comentários:
Não sai de mim...
os último 4 versos ficam!
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